Capítulo Cinqüenta e Seis - Sobre cachorros mortos e marchas apropiadas para o momento
-A marcha nupcial?
-É, a marcha nupcial. Aquela música que toca quando a noiva entra na igreja.
-Eu sei que música é. Mas é estranho alguém ficar com a marcha nupcial na cabeça.
-Você nunca ficou com uma música grudada na cabeça? Geralmente uma música ruim que você não consegue parar de cantarolar.
-A marcha nupcial é ruim?
-Não sei, nunca parei pra pensar nisso. É o tipo de coisa que você conhece desde sempre e nunca questiona.
-Você acha que a gente devia questionar a marcha nupcial?
-Olha, você está desviando o assunto.
-Tudo bem, continue.
-Então, lá estava eu assoviando a marcha nupcial na rua, era tarde da noite. Quando eu viro a esquina e dou de cara com um cachorro morto.
-Cruzes! Morto?
-Morto. Pelo menos tava lá estendido, parado. A gente sente quando vê alguma coisa morta, sabe?
-Sei bem como é.
-Pois então, não é estranho?
-É sempre estranho ver algo morto.
-Não, estou falando de eu ver o cachorro morto justo quando tava assoviando a marcha nupcial.
-Foi uma coincidência, oras. Talvez um pouco macabra, mas uma coincidência.
-Mas justo a marcha nupcial? Se ainda fosse a marcha fúnebre...
-Aí seria um filme de terror... Peraí!
-Que foi?
-O cachorro: era macho ou fêmea?
7 Reclamação:
minhas palavras são pobres demais pra descrever tamanha satisfação em ler seu blog
=X
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Faço minhas as palavras da amiga anapaula!
=X
Acho que o comentário deletado era meu. Acho não, tenho certeza.
Poxa vida, a gente nem pode mais cornetar os amigos. Credo!
tiago, meu querido, atualiza!
já se passaram mais de 2 horas depois das 09:37 e você ainda não atualizou
=(
hahaha a noiva-cadaver =X
certa vez eu vi um menino morto na praia... ele tinha os olhos tão estranhos...
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