sábado, 24 de dezembro de 2005

Capítulo Doze - Caçador de Borboletas

A criatividade é algo que vem quando menos se espera. Não adianta forçar, não adianta fingir que não tá nem aí, nem adianta ficar falando sobre isso.
Acontece assim: você está lá, sossegado e de repente: bum! Uma grande idéia aparece (talvez nem tão grande, mas depois de ficar tanto tempo procurando algo, qualquer coisa parece a melhor coisa do mundo, pelo menos por um tempo).
É fato conhecido que nenhum artista trabalha bem sob pressão. Depois da idéia, vem a hora de colocá-la em prática e isso exige muito esforço, que não é nada sem aquele estalo inicial no cerébro, que é como aquela lâmpada que se acende na cabeça dos personagens de desenhos animados, aquilo que te acorda no meio da noite e te faz levantar da cama pra anotar por medo de esquecer. Pois nunca se deve se disperdiçar uma boa idéia, que é como uma borboleta, vem à sua cabeça e se não apanhá-la ela foge e quando volta está velha e desbotada.
Depois de apanhá-la é preciso colocá-la numa moldura bem bonita e mostrar pra todo mundo. Assim, que nem eu fiz...