segunda-feira, 5 de dezembro de 2005

Capítulo Dois - O Corpo

Ela olha e não acredita no que vê. Não pode acreditar que foi a culpada, mas como poderia saber? Afinal ele é que veio procurar prazer ali. Isso mesmo: prazer. E não adianta vir com esse papo de necessidade que ela não acredita. Sabe que na sua casa se escondem os maiores prazeres pra esse tipo de ser repugnante.
Mas o que importa agora não são os culpados nem os motivos, o problema é o corpo boiando na sua frente. O que fazer?
Olha para os lados: ninguém à vista, menos mal, assim é mais fácil. Mas então, retirar com as mãos nuas? Poderia usar algo que a ajudasse, mas como sem ninguém perceber?
-Te odeio - disse para o morto com os dentes cerrados pra abafar o som da sua voz.
Então uma idéia repugnante veio à sua cabeça. Negou com veemência a idéia a princípio, mas achou que não haveria outra saída. O marido já estava chegando. Prendeu a respiração e bebeu de uma vez só o leite-com-café-e-formiga-boiando.
-Tudo bem, querida?
-Claro. Me faz um favor?
-O quê?
-Pegue outro pacote de açucar, o açucareiro está cheio de formiga.

3 Reclamação:

Em 6 de dez. de 2005, 08:25:00, Blogger Julián Catino escreveu:

Faça um esforço podre e escreve assim uma vez por mes !

Quem sou eu para corrigir ou outros ? Ninguém, mas acho que 'tão mau' seria 'tão mal'.

 
Em 6 de dez. de 2005, 15:46:00, Blogger Tiago escreveu:

Tens razão, Julian! Vou já arrumar isso! =)

 
Em 8 de dez. de 2005, 09:00:00, Anonymous Anônimo escreveu:

Bla, logo vi. Tava pesado demais para ser do pimpao

 

Postar um comentário

<< Pagina Inicial